Protetora de animais escreve sobre a missão de ser voluntário

Por Cynthia Gonçalves

Ser voluntário é doar amor, constituir para si a humanização no sentido estrito da palavra, estender a mão, fazer a diferença. É tomar pra si a dor do outro e tentar contribuir naquilo que se propôs, de uma maneira que amenize ou transforme algo ruim em bom.

No caso dos voluntários da causa animal, é proporcionar uma segunda chance a eles. É apresentar o amor a estes seres indefesos e tão discriminados. É na coragem de um resgate descobrir a força que há dentro de si, e na união com pessoas desconhecidas voltar a ter fá no ser humano.

Em cada vidinha salva, naquele olhar de agradecimento que muitas vezes vem acompanhado de uma lambida ou um ronronar, nas adoções comemoradas, nas lágrimas ao doar ração para um animal faminto, toda a luta é recompensada. Todo o dinheiro gasto em veterinários e o cansaço do tempo dividido entre vida profissional, pessoal e trabalho voluntário valem a pena.

Ser um voluntário da causa animal é rir e chorar, e chorar, e chorar seja de alegrias ou frustrações, quando descobrimos que não temos super poderes. Quando descobrimos que não conseguimos vencer todas as lutas e perdermos uma vida.

Para ser um voluntário é necessário abrir mão do ego em prol a doação, é necessário compromisso e dedicação. Tem que ser ativo e responsável. O voluntário da causa animal é a voz humana desses seres que são tão preteridos pela sociedade. Somos nós quem ecoamos o amor e a dor de cada animalzinho abandonado. Somos os escolhidos ou provavelmente apenas escolhemos enxergar o que a grande maioria finge não ver.

Se você quer fazer a diferença a sua volta cadastre-se em algum serviço, escolha uma missão e pratique o bem. No fim das contas, tenha certeza que você também será resgatado.

Cadastre-se como voluntário, clique aqui!

Fonte: O Taboanense

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